
A investigação da Polícia Civil sobre briga na BR-101 foi oficialmente aberta nesta quinta-feira (4), após o violento confronto entre torcedores do Santos e do Internacional, ocorrido na altura do km 148 da rodovia federal, em Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina. A Delegacia de Polícia da Comarca de Itapema está à frente do inquérito e já iniciou a oitiva dos envolvidos.
A ocorrência foi inicialmente atendida pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) e pela (PM) Polícia Militar, por volta das 11h30, quando um grupo de torcedores do Santos interceptou o ônibus que transportava torcedores do Internacional.
O ataque resultou em depredação, furtos e agressões físicas, além de causar a interdição parcial da rodovia e congestionamentos nos dois sentidos.
Dez torcedores foram conduzidos à delegacia para os procedimentos legais. Destes, quatro foram presos em flagrante por roubo, já que estavam na posse de objetos pertencentes à torcida adversária. Os demais seguem sendo ouvidos pela equipe policial, que trabalha para identificar todos os participantes do confronto.
Polícia Civil adota medidas para esclarecer os fatos sobre a briga entre torcidas
A PCSC (Polícia Civil de Santa Catarina) informou que está adotando todas as medidas necessárias para esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos. O delegado responsável pelo caso, que atua na Delegacia de Itapema, destacou que a investigação segue em andamento e que novas prisões podem ocorrer nos próximos dias.
“A prioridade é identificar todos os autores dos crimes cometidos durante o confronto. Já temos imagens, depoimentos e objetos apreendidos que ajudarão na elucidação completa do caso”, afirmou o delegado.
O caso segue sendo tratado como de alta gravidade pelas autoridades catarinenses. Além dos crimes de roubo, também são investigadas as práticas de lesão corporal, dano ao patrimônio e tentativa de homicídio. A Polícia Civil não descarta a possibilidade de solicitar medidas cautelares contra outros torcedores identificados ao longo da apuração.
O confronto entre as torcidas organizadas ocorreu durante o deslocamento dos grupos após jogos de seus respectivos clubes. A torcida do Santos seguia para São Paulo, enquanto a do Internacional retornava a Porto Alegre.
O ataque foi classificado pelo governador Jorginho Mello como um “ato criminoso” e os envolvidos foram chamados de “não bem-vindos nem para passar por Santa Catarina”.










