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Mãe de bebê empelicado venceu gestação complicada em SC



Bebê empelicado nasceu em Videira, no Meio-Oeste de Santa Catarina. Foto: Hospital Salvatoriano Divino Salvador/ND Mais

O nascimento de um bebê empelicado, quando o recém-nascido vem ao mundo ainda envolto pelo saco amniótico, emocionou a equipe médica e a família no Hospital Salvatoriano Divino Salvador, em Videira, no Meio-Oeste de Santa Catarina, no fim de novembro.

A pequena Maria Cecília protagonizou o momento raro, acompanhado de perto pela mãe, Regiane Fortes, e pela madrinha, Kari Regina Bonassa. Regiane contou os detalhes do momento, que considerou um presente de Deus.

Em entrevista ao ND Mais, Regiane relatou que a gestação da terceira filha foi uma fase difícil. “Tive complicações desde o terceiro mês, me afastei do trabalho e minha placenta descolou. Ainda, acabou formando um coágulo de sangue no útero, com isso tivemos que fazer medicação para segurar a Maria Cecília mais um pouquinho.”

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O acompanhamento foi feito pela obstetra Nataly Meyer Brandalise, que, segundo a mãe, esteve presente em cada etapa. “A doutora sempre estava atenta em todas as consultas e chegou a comentar que a Maria lutou muito para ficar ali até o final”, lembra.

Com o quadro delicado, ficou decidido que o parto seria cesárea. “A doutora Nataly, com suas mãos de fada, me proporcionou um momento realmente mágico. Sem palavras”, afirma Regiane.

A pequena Maria Cecília chamou a atenção; bebê empelicado emocionou a equipe. Foto: Hospital Salvatoriano Divino Salvador/ND Mais

O parto raro e bebê empelicado que emocionou a todos

O tão esperado dia chegou, e a emoção tomou conta da sala de cirurgia. “Fui presenteada de uma maneira que não sei explicar. Foi surreal. Ela nascer empelicada foi um grande presente depois de tudo o que passamos — e por eu ser mãe solo”, disse a mãe.

Regiane lembra da cena que nunca vai esquecer: “Teve choro, teve muita emoção em ver ela se mexendo dentro da bolsa. Não tem explicação. A madrinha estava sem acreditar no que via.”

Bebê empelicado nasceu na sexta-feira (21), no Hospital Salvatoriano Divino Salvador, em Videira. Vídeo: Hospital Salvatoriano Divino Salvador/ND Mais

Recuperação tranquila e um começo calmo

Hoje, mãe e filha já estão em casa e passam bem. Maria Cecília, segundo Regiane, é tranquila: “Ela só mama e dorme. E como dorme”, brinca a mãe, que também já está recuperada das dores do pós-parto.

Um nascimento raro e especial

Segundo o hospital, além de incomum, esse tipo de parto com bebê empelicado oferece uma transição mais suave para a criança, que permanece, por alguns instantes, no ambiente de proteção semelhante ao útero. Para Regiane, o momento ficará marcado para sempre: “Com certeza essa será uma das histórias mais lindas que vou contar a ela.”

O bebê empelicado chamou a atenção da equipe médica, em Videira. Foto: Hospital Salvatoriano Divino Salvador/ND Mais

Bebê empelicado: um parto raro

A obstetra Nathaly Mayer Brandalise explicou que esse tipo de nascimento é algo mais raro e ocorre em cerca de um a cada 80 mil partos. “Para a equipe é emocionante. Para a família, mais ainda. Sempre é um evento quando acontece um parto empelicado, porque realmente é muito bonito de ver e de fazer”, destacou.

A médica acompanhou toda a gestação, considerada de risco. “No segundo trimestre, a mãe quase perdeu o bebê e, pelo histórico, havia indicação de cesariana agendada — realmente precisava ser cesárea”, contou.

O parto empelicado, segundo ela, não é algo definido antes: a decisão acontece no momento da cirurgia, conforme as condições do útero e da bolsa. “No caso dela, percebemos durante o procedimento que havia possibilidade de realizar o parto empelicado”, afirmou.

@portalndmais

Um parto de bebê empelicado chamou a atenção da equipe médica do Hospital Salvatoriano Divino Salvador, em Videira, no Meio-Oeste de Santa Catarina, na semana passada. A obstetra Nathaly Mayer Brandalise explicou que esse tipo de nascimento — quando o bebê sai ainda dentro da bolsa amniótica — é algo mais raro e ocorre em cerca de um a cada 80 mil partos. “Para a equipe é emocionante. Para a família, mais ainda. Sempre é um evento quando acontece um parto empelicado, porque realmente é muito bonito de ver e de fazer”, destacou. A cena foi acompanhada pela equipe do Centro Cirúrgico: a pediatra Aline Oliveira, o anestesista Matheus Lorenzoni, o instrumentador Jorge Garbin e a própria obstetra. Para todos, foi um momento único. “Na sala cirúrgica, ninguém da equipe havia visto um parto assim. Acabou sendo muito especial”, relatou Nathaly. “Pedi para ela levantar um pouquinho a cabeça para acompanhar. É uma transição mais suave do útero para o mundo externo. O bebê fica mais calmo; dá para ver ele se mexendo dentro da bolsa amniótica. É lindo mesmo”, descreveu. O procedimento ocorreu sem intercorrências. Mãe e bebê já receberam alta e passam bem. 🎥 Hospital Salvatoriano Divino Salvador/ND #ndmais#santacatarina#hospital#parto#bebêempelicado#raro#partoraro#saúde#viral#videira#meiooestedesc

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Um momento especial para a equipe com bebê empelicado

A cena foi acompanhada pela equipe do Centro Cirúrgico: a pediatra Aline Oliveira, o anestesista Matheus Lorenzoni, o instrumentador Jorge Garbin e a própria obstetra. Para todos, foi um momento único. “Na sala cirúrgica, ninguém da equipe havia visto um parto assim. Acabou sendo muito especial”, relatou Nathaly.

A mãe também teve a chance de assistir ao nascimento. “Pedi para ela levantar um pouquinho a cabeça para acompanhar. É uma transição mais suave do útero para o mundo externo. O bebê fica mais calmo; dá para ver ele se mexendo dentro da bolsa amniótica. É lindo mesmo”, descreveu.

Outros casos de bebês empelicados

Em agosto deste ano, o Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, registrou um acontecimento duplamente raro: dois partos empelicados foram registrados na maternidade em um intervalo de 48 horas.

No primeiro caso, nasceram os gêmeos Henry e Antony, filhos de Caroline Ferreira Samenezes e Paulo Henrique Coelho. Antony veio ao mundo empelicado, cena tão especial que emocionou a todos e fez o pai desmaiar ao presenciar o nascimento.

Rapidamente amparado pela equipe, o momento foi celebrado com alegria por familiares e profissionais de saúde. “Eu já tinha visto e achava lindo. Tinha até comentado com a minha mãe que acreditava que um deles poderia nascer empelicado. E na hora foi o que aconteceu”, lembra a mãe.





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